Daí que eu, Gabi Butcher e Letícia Massula ficamos com um quê de precisamos continuar a onda dos ensaios. E aumentamos a roda. Em julho, numa noite meio fria, a gente juntou uma mulherada linda só pra mostrar que eu tinha raspado ainda mais o cabeção:

Nuna, meu farol da cura (achei o título dela). Ela é a minha inspiração para seguir lutando e vencer todos os obstáculos. Acho que ela sabe disso, porque com os seus e-mails pontuais, foi quem me guiou o tempo todo, a parte mais importante da equipe gigante que cuida de quem tem câncer de mama: quem já passou por tudo. A dica certeira, o melhor conselho, a tranquilidade para encarar o caminho eu suguei dela. Sem medo, porque foi de uma generosidade única!

Charô – mulher guerreira. Oxe! Outra vítima do câncer de mama – totalmente diferente do meu e do da Nuna – também fez o que pode para me afofar. Uma linda, minha mestra de cidadania, negritude e amor. É de uma timidez disfarçada. Tem olhos delicados e artísticos. Uma filha maravilhosa. E aproveita para deixar em todas nós, que temos o prazer de conviver com ela, a marca da beleza e da lucidez.

Cecília Santos – ô linda. Essa mulher fez e faz de tudo pra ajudar a dona Joaninha lutadora. Sempre. Já já a gente vai contar a última novidade por aqui. Amor, carinho e companheirismo em uma pessoa só. Cuida das amigas, do pintinho, da @bebeia da Re Correa. É uma linda!

MaWá – bah, essa também é puro amor. Eu acho que conheci num Blogcamp, antes dela namorar, noivar e casar com o Weno (outro querido, que não está nas fotos, mas foi me dar beijo e abraço). Sabem gente linda? É a MaWá, com seus vestidos maravilhosos, sorriso enorme, generosidade gigante. Tem como não amar?

Lara Januário – entrou na minha vida pela portinha do lado, com seu sorrisão, energia e graça de goiana. Ganhou meu coração sem que eu percebesse. E virou professora, junto com a Charô, para abrir os olhos do que a gente não gosta de ver: racismo. Lara linda. Cozinheira de mão cheia, hoje faz par com dona Letícia e as duas inventam delícias que encantam!

Carla do Brasil – “a moça do batom vermelho” hoje e sempre, mesmo quando está sem batom. Profissional da saúde, cuidadosa, linda, carinhosa. Companheira de jornada, de objetificação, de vida. Blogueira de muitos blogs, que hoje está sem nenhum. E sempre interneteira, deixemos claro.

 

As Radioativas

Denise Rangel – Como podem duas pessoas tão diferentes se gostarem tanto? Denise representa a mãe, a mulher forte que enfrenta as durezas com doçura. Chegou de longe para perto, graças ao nosso mútuo interesse pelo verde, pela vida, pela preservação do planeta. Com ela vieram os filhos e a Princesinha, sua neta linda, que também me mima. Puro amor – que veio a SP nas férias me acompanhar na quimio, cuidar com o carinho que só ela tem.

Letícia – ah, serhumana! Os olhos molham só de pensar… Começo pela perfeição de cada detalhe? Ou pelo carinho enorme? Ou pela casa sempre em festa prxs amigxs? Mulher pequena, forte no último grau, cheia de músicas, arte, ideais e amor pra compartilhar. E que faz o que faz com o cuidado e a atenção de um mestre zen. A gente fica fazendo roda com o lugar de professora, eu ensinei um tanto, ela ensina muito até hoje.

Gabi Butcher – companheira querida. Gabi é uma fotógrafa única, que vê como ninguém as pessoas. Seu olhar é que trouxe à vida este Descabeladas. Ao longo dos anos e através do LuluzinhaCamp e das muitas amigas em comum a gente foi se misturando. Somos iguais e diferentes. Ela é a querida que me faz companhia e me faz uma mulher mais generosa e mais humana. E que busca chegar à lua, mesmo sem ainda ter o foguete. E que ainda me traz à tiracolo DOIS presentes: Drew e Rebeca! Me vejam fazendo coração com as mãos pra esta família.

(quem não veio) Paula Plank – irmã, amiga, companheira de vida. A gente se conhece há décadas (tá, é uma e um pouco, mas tá valendo), briga, reconcilia, discute, chama a atenção. Uma amizade que virou amor da melhor safra, graças aos perrengues que passamos juntas. Perdas, alegrias, conquistas: tudo o que acontece na minha vida, a Paula sempre é a primeira a saber, a falar, a palpitar. É a minha consciência quando falho, a mulher com quem sempre conto – na alegria e na tristeza. E, sim, é off-line. E palpita em tudo o que faço, porque tem olhos de lince…

As crianças

Nina – filha da Nuna, é doce e querida. Ainda não conheci muito, mas amo muito essa menina bonita.

Rebeca – tem como não amar essa arianinha? Espirituosa, doce, delicada. Seus olhos negros são poços onde eu me afogo de amor. Amo o abraço, a magreza da menina no auge, o quanto a gente é parecida. É Luluzinha mais que ativa, presente em todos os encontros. É com #aos8 que reencontro a minha infância, revivo o que já fui e posso ser uma mulher que acolhe.

5 respostas

  1. Várias lágrimas rolaram aqui agora…
    Tivemos a possibilidade da cura, que muitas pessoas gostariam de ter, e temos que agarrar com todas as forças, a esperança nos fortalece.
    Estamos juntas, no mesmo barco, mas a tempestade tá passando e a nossa força nunca vai deixar a gente se cansar de remar…
    Te amo amiga. Beijo abraçado carregado de carinho pra ti 🙂

  2. Eita, que emoção!!! Conhecer você e essas mulheres maravilhosas é como ganhar na megasena 3 vezes! Muito amor, viu?

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